Chances do primeiro tempo foram lembradas por jogadores, que viram Venezuela fechada após intervalo
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Os jogadores da Seleção Brasileira adotaram um discurso bastante parecido após o empate por 0 a 0 diante da Venezuela, em jogo neste domingo pela primeira rodada da Copa América. Com um resultado indesejado na conta, nomes como Júlio César, Daniel Alves, Paulo Henrique Ganso e Fred concordaram: o Brasil deixou a desejar no segundo tempo.
O lateral direito Daniel Alves foi um dos que buscaram explicações para a queda de rendimento da Seleção após o intervalo. "A Venezuela voltou todos os jogadores atrás, começou a se defender, juntou todas as linhas e isso dificultou muito", tentou o jogador, culpando ainda o campo irregular pelo ritmo mais lento da Seleção.
Fred foi mais um a destacar o sistema excessivamente defensivo dos venezuelanos na partida. O atacante do Fluminense entrou na vaga do Robinho no segundo tempo, mas teve poucas oportunidades para marcar, e lembrou o empate por 1 a 1 da Argentina com a Bolívia para exemplificar a dificuldade da Copa América.
"Hoje estava muito difícil, porque a Venezuela se fechou muito. Ficaram a todo momento fazendo cera. No segundo tempo, a gente criou muito pouco. Mas é ter paciência, é ter tranquilidade, é acompanhar essa competição em que todas as equipes favoritas estão tendo dificuldades, como a Argentina", avaliou.
Em linha de pensamento um pouco diferente, o goleiro Júlio César lembrou ainda as chances criadas nos primeiros 45 minutos da partida, quando a Seleção dominava o jogo. "Se uma das bolas tivesse entrado, a do Pato ou a do Robinho, o jogo teria outro final, com certeza", analisou o camisa 1. "O sistema defensivo trabalhou muito bem hoje. Pena pelo sistema ofensivo. Eles criaram duas oportunidades no primeiro tempo que não entraram", acrescentou.
O discurso foi semelhante ao de Paulo Henrique Ganso. "No primeiro tempo, a gente criou muitas chances de gols e não conseguiu botar a bola para dentro", disse o camisa 10, enfrentando com naturalidade a reprovação diante do resultado. "Seleção brasileira sempre vai ser muito cobrada", explicou.
O Brasil volta a entrar em campo no dia 9, quando enfrenta o Paraguai pela segunda rodada do Grupo B em Córdoba. O último jogo da primeira fase será diante do Equador, quatro dias mais tarde.
- FonteTerra
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